Live life like you're dying

. Pode ser que um dia destes decida optar por esta espécie de filosofia de vida, pode ser que este nada, este nada de rotina, este nada de costume, este nada de tanta confusão, este nada de tudo, se torne em nada de alguma coisa.
Qualquer dia rebento de tanto tudo, de tanto nada....

P

É estranho dar-te o comando à mão e não te ver a sair de casa, tens a perfeita noção de que às vezes me apetece fugir só para não ouvir os teus absurdos, mas não imaginas o quando me dói ver-te assim.

360

Todas as tuas tentativas de me afastar da tua vida e de te forçares a esquecer que alguma vez fiz parte dela só servem para provar quanta importância me dás. Sei que o fazes porque não detens a mínima ideia do que já notei, caso contrário, irias reunir todas as tuas forças de modo a dar-me o maior desprezo possível, quando a história não te agradou foi sempre a única coisa da qual conseguias tirar uma espécie de salvação ilusória.
Eu sei, tu não sabes que sei, importas-te e tentas apagar-me da tua vida, o máximo que fiz foi afastar-te e não precisei dessas atitudes de criança para ter atingir o meu patamar de sucesso.
E sim, depois de tanto tempo, estou a dar-te importância, mas eu tenho noção disso.
Assim ou de outra maneira, sê feliz.

17 / 01

Às vezes mentir é a melhor opção, seja a esconder estados de espírito ou a negar rever-me em momentos reais.
Eu prometo pela fidelidade que vos dou que é só hoje.
É melhor assim, ninguém precisa saber.

It happens

Devíamos todos ter a capacidade de admitir o nosso mau bom hábito, devíamos saber que adoramos aquela sensação, que por mais vezes que digamos que só traz problemas, não há maneira não de não viver com intensidade aquilo que se sente.
Temos mesmo que admitir, é bom sentir aquelas borboletas na barriga e que em certos momentos nos isolamos do mundo e criamos uma espécie de contacto à distância com alguém que dizemos ser o/a tal.
E até podemos chegar à conclusão que todos/as foram os ou as tais, e só nos damos conta que é mesmo o/a tal quando já não há mais ninguém a quem nomear.
Sabe bem acordar de manhã e ter o lugar ao lado na cama preenchido e ouvir o " Bom dia " mais ofegante dos últimos tempos, sabe tão tão bem sair de casa e numa milésima de segundo em que os olhos não se tocam já sentir aquele pavor saudoso de quem não sabe viver de outra maneira.
Não há nada melhor que ter quem nos beije a mão, quem nos acaricie a pele, quem nos abafe as costas e envolva delicadamente os braços à volta da nossa cintura, quem saiba dizer coisas bonitas, quem saiba fazer coisas bonitas. Ter quem diga constantemente que somos lindas /os e que nos ama, que não pode viver sem nós, e que mesmo sabendo que um sempre nunca é para sempre, e que nunca se deve dizer nunca, diga que vai ser para sempre e que nunca vai sair do nosso lado, e mesmo não acreditando nos faça acreditar com todas as forças que não gastamos a amar a outra pessoa. Ter alguém que acabe as músicas que nos começamos, que saiba completar as frases que nos ficam a meio, que saiba adivinhar a nossa próxima expressão e que saiba o que dizemos só com o olhar.
Ter a certeza que há alguém la fora, que nem que esteja do outro lado do mundo, que saiba, que pense, que queira, que deseje, que planeie, que diga , que faça, em nós e por nós.
É estranho ter saudades de um hábito sempre tão irregular.
É neste tipo de dias em que me sinto desesperada por sair daqui.
Estou farta de ser tratada desta forma, mais tarde vais perguntar o porque de ter ido para tão longe e se pensares não vai ser dificil descobrir.

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" And so it is, The shorter story, No love, no glory , No heroe in her sky "

Cellphone with magic powers

x- ( mensagem em branco )
y- ?
x- Desculpa, enganei-me.
y- Quem és ?

Ainda acho que tudo tem uma explicação, talvez tenha sido para perceber o que sentiste, ou para me lembrar de que ainda existes e durante um período de tempo ainda foste importante para mim, talvez seja só para ver a pouca ou muita importância que tive, ou se calhar a legitima explicação não consta em nenhuma destas e nem tão pouco me passou pela cabeça. Não percebo como é que isto aconteceu.
Rídiculo que a tua solução tenha sido apagar o meu numero, mas lá no fundo eu sei que és mesmo assim.
Percebeste demasiado tarde o quanto precisavas de mim, é pena, eu desde o primeiro dia que quis que resultasse, e no dia em que o percebeste já eu não precisava de ti.
A decisão foi tua, foste tu que escolheste assim, e ainda mo voltaste a afirmar, o arrependimento é um sentimento tardio.
Mas para coisas sem utilidade no presente já me chegam as que foram úteis no passado.

Não vejo a hora de arrumar as malas e deixar fora tanto tipo de memórias, tanto tipo de inutilidades.