Gostava de ter a coragem e talvez a falta de orgulho para conseguir entrar sem que fosse mandada embora.
Ou talvez apenas gostasse de ter um super-poder que me permitisse ler coisas que não estivessem escritas em lado nenhum.
E sem ser esperar ou especular, ando à procura do segredo para ter uma energia sobrenatural qualquer que se faça sentir aí, desse lado.

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Não sei há quantos dias ando a lutar comigo mesma para arranjar uma maneira decente de descrever qualquer coisa que se passe.
Esta qualquer coisa sem nome, sem maneira de explicar, sem nada que me pareça minimamente claro...
Talvez não tenha escrúpulos suficientes para dizer palavra por palavra, nome sob nome tudo o que está constantemente a acontecer neste amontoado de fórmulas amorosas e equações em que nada se poe, nada se tira e tudo se tranforma. Talvez seja apenas porque não consigo ser demasiado directa a expressar certas confusões dentro desta qualquer coisa que eu sou.
Porque por qualquer coisa que se transforme, há sempre alguma coisa que não sai e alguma coisa que não sei. Qualquer coisa que mude, há sempre alguma coisa que não entra e alguma coisa que não conheço.
E desde há um tempo para cá, que sempre que tento fazer alguma coisa, para me livrar de qualquer coisa, há sempre outra coisa qualquer.
Há mais alguma coisa ?

hin hon

I'm sorry to mention, but you, Guys, have a little bit lack of intelligence.
I would be ashamed, seriously.

Good days ?

Faz de conta que não há nada para dizer, faz de conta que é tudo igual, faz de conta que está tudo igual...
Faz de conta que é só mais um vez.

P.s. - Um grande viva a ficar super doente na véspera de um teste intermédio.
Parece que o meu subinconsciente acha que a minha mente te deu pouco do meu tempo, e para mo tirar  chegam todos os outros assuntos com polpa e circunstância.
São assuntos para ontem, e desligados hoje, chega de meio-termos , sim ?

Find out

" Vinhas com a mesma blusa da outra noite e deste três passos até estares à minha frente e pela primeira vez olhámo-nos olhos nos olhos.
Sentámo-nos no banco e fui-te contando com todos os pormenores o que tinha acontecido desde o dia em que levantaste os dois dedos com que acenavas sempre.
Não dizias nada, limitavas-te a abanar a cabeça para cima e para baixo para me relembrar que ainda me estavas a ouvir. Sentia que ias tentando encaixar em ti as minhas novas histórias e como se estivesses a formular um novo arquivo com outras características a meu respeito.
Fui continuando envolvida nas minhas mil e uma aventuras até reparar que já não olhavas para mim e que te esforçavas para me continuar a ouvir. Levantei-te a cara com a mão e perguntei se estavas bem.
Levantaste-te, viras-te costas e via-te a afastar cada vez mais rapidamente, corri atrás de ti, agarrei-te na mão e perguntei  " o que é que nos aconteceu ? " , abraçaste-me e respondes-te calmamente " Que eu me queira lembrar ? nada. " "